sábado, 6 de fevereiro de 2010

enquanto isso no msn

O interlocutor ficou confuso, achou que viajei demais. acho que quis sacanear com ele, porque tenho inveja das pessoas que bebem, e ele me disse que estava bêbado!
estou fazendo uma enquete hoje
[interlocutor]:
é
de qie
Karine diz:
quando vc precisa ser mal com alguém, vc é mal, bonzinho ou cruel?
[interlocutor]:
mal
as veses e melhor ser mal doque bonzinho
Karine diz:
pois é, por isso que sou boazinha!!
ou boa ou cruel.
e minha nova descoberta sobre mim mesma
é que vivo de auto-análise
o tempo de gastar com qualquer coisa gasto pensando em mim mesma, assumidamente
me entende?
[interlocutor]:
muita viagem
vc fuma maconha?
Karine diz:
parei
tava ficando doida
bom, deixa eu exemplificar então
...
enfim, mas ela foi má
esse é o mal de ser mal
as pessoas boazinha podem ser cruéis
a vitma das pessoas más sempre é uma pessoa boa
mas uma hora a pessoa acaba encontrando um bonzinho cruel

O seu interlocutor está OFFLINE! rsrsrs
Essa vai pro blog, pensei!!

Crueldade, eu tenho. Retira de mim Jesus!

podia mesmo ter posto veneno de rato no remédio da cachorrinha da cachorra. Graças a Deus sou cristã e se o fizesse jamais me perdoaria, pela vida da cachorrinha me arrependeria, mas pelo sofrimento da cachorra, não!

aos 15, 2002

No colégio, quando fiz segundo ano do ensino médio, sentei na primeira cadeira da segunda fila da esquerda de quem entrava na sala. De um lado a Clarissa, do outro a Larissa. Clarissa moça bonita, magra, bem branca de cabelos lisos e pretos no meio das costas, doce e graciosa, espírita e membro do grupo de teatro da escola. Larissa, meio estranha, morena com os cabelos tingidos de loiro, olhos grandes e inexpressivos, boas notas, mas muito esforço concentrado só nisso, freqüentava festas no african bar e gostava de ser sócia do clube mais caro da cidade, de onde retirava todos os seus ídolos.
Perco a concentração quando a realidade me chama. Que saco, meu namorado quer que eu faça concursos. Acho que ele não pensa essas coisas sozinho. Acho na verdade que todo mundo em brasília só pensa em concursoo público, claro, os brasilienses mamam nas tetas da agropecuária e recussos naturais do norte, na industria do sudeste e não mão de obra barata do nordeste para um dia quem sabe se sentirem como os sulistas que se sentem europeus, europeus devem morrer de dar risada do brasil imitando no real as notas de euro. País!!
Pois sim, no segundo ano eu estudava bastante, e (adoro) me destacava no domínio da palavra. Sempre gostei de debates e os da nossa sala eram quentíssimos. Na sala duas pessoas apenas falavam. Um garoto lá de trás que vestia preto e só andava com umas pessoas que vestiam preto, e credo! Fumava. Mas até que tinha umas opiniões interessantes. Não fosse o fato de eu adorar ganhar uma disputa oral, teria concordado com ele em muitos pontos. Resolvi discordar na retórica e dar uns beijinhos. Meu primeiro namorado em Belém. Mas aquilo de vestir preto e andar de galera realmente me causava vergonha. Comprei uma camisa alaranjada e dei a ele. Ele gostou. Muito bem, tinha salvação. Rsrsr. Sempre fui dominadora, mas como diz a canção da famosa cantora minha amiga Viviany Tvarita, eu tinha também uma mania de bolha, bolha sugadora, enjoava das pessoas, o Marupiara chama de transtorno de adaptação e é neste que coloco a culpa de todos os foras de namorados que levei.
Resolvi entrar para o grupo de teatro, a Clarissa me convidou, e numa bela tarde de quarta feira descobri o rockn’roll. Foi fantástico!! O Paulo me perguntou: -Você gosta de rock? Não sabia responder e respondi que não sabia. Então ele disse: - ouve isso. E tocou uma batida do metálica, que inclusive aprendi a tocar no violão anos depois. O som entrou vibrante no meu ouvido, e meus olhos brilharam. Estava apaixonada, pelo rock! O que essa paixão me renderia, eu nunca iria imaginar.
Findo o segundo ano, boas notas, garota educada, mas já havia aprendido a fumar, e já tinha uma melhor relação com minha irmã, o que me renderia uma vida social, mesmo que ligada aos amigos de Altamira em Belém.

quarta-feira, 3 de fevereiro de 2010

Vida

meu amor partiu. até o final de abril o que tenho é um pinguin de pelúcia e uma aliança de noivado. nosso compromisso de amor, de um futuro juntos.
O Sam é fora do que há de real, eu ele é mais que um simples namorado ou noivo, ele me olha com olhos de fogo, de luz, de alma. nós podemos ser criança juntos, não impecílios para as brincadeiras que nos fazem rir. nosso humor é negro, nossas gracinhas podem ser embaladas no funk. ele me ensina geometria espacial aos gritos, e eu aprendo chorando. resultado correto e começamos a rir, eu dele empenhado em meu aprendizado ele de mim, chorando por causa da matemática. gostamos de teatro, de filmes, gostamos das nossas famílias e gostamos muito de igarapé.
somos perfeitos um para o outro, nosso números... que saudades do meu amor que partiu. logo estaremos juntos de novo.
eu te amo Sam.

hoje

No passado eu quis o amor com todas as forças, no passado busquei o equilíbrio, no passado falei com certezas, no passado olhei paisagens, fui e voltei, trabalhei e descansei, pensei e agi (não necessariamente nessa mesma ordem). No passado fui tão intensa e tão imensa. agressiva e doce no mesmo dia.
no passado me preocupava demais com o presente. no passado mais próximo me preocupava demais com o passado...
hoje tenho uma ruga na testa, entre os olhos. ele precisa parar de sentir dor, precisa do tratamento correto, precisa do plano.
Planificar as coisas é difícil, elas vivem soltas. transformar a vida, e o risco dela em papel para ser assinado é complicado.

vamos lá. é caso de doença, mas vai ficar tudo bem com ele. meu pai, ele é tudo que temos e nós somos tudo que ele tem. eu o amo tanto, nem consigo pensar em mim nos ultimos dias, faço sexo sem orgasmos, não consigo me desligar do mundo. preciso de um alento maior, preciso de uma força a mais. ó deus.

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