sábado, 29 de setembro de 2007

Planos

Comece com a bondade nas palavras, destitua-se de mentiras e conspirações. olhe nos olhos ao falar e não fraqueje na sua verdade, diga a simples razão que te faz buscar a companhia ou o prazer de estar ao lado de quem gostarás de estar envollta. Compreenda que a verdade é um hábito que conquista-se, tal qual a paciência, e que a eloquencia não pode ser manipulação. quando queremos muito que uma coisa aconteça e lutamos para que aconteça, esperamos demais. se quiseres amar, não espere retorno. Se não sabemos quem somos por inteiro, mas sabemos por quem não somos dominados, sabemos que a parte que nos cabe saber de nós é transformável e se escolhermos não nos enganar pelos caprichos do destino que a nós proprios impusemos, saberemos conquistar os mais árduos objetivos e os mais acorretados corações. Nada percebes sobre o sim ou o não das metas, mas caminha nelas com o objetivo único do amor, pois esse reproduz as estradas e as mãos dadas que até a realização te levarão. Em frente, rumo ao infinito.

Reflexão

Muito além da sucessão de acontecimentos uniformes, interligados e almejados está a prática da perfeição que a tudo aceita e a nada condena, que brilha de luz em todos os campos e aceita que os vales ainda escurecidos pelo tempo em que pensamentos correm mais rápido que palavras e a poucos engradecem. Estamos em tempo de acertar, mas não como ponteiros de relógios acertados, simples operários, é tempo de crê que nada é nada além e que tudo é isso e muito mais. tempo de escolher quem somos, quem vamos ser pelo tempo que suavemente vem nos encher de doçura. Força natural que torna a tudo magistral, ar puro que gera força interna, água corrente que leva. Energia que se consome, não precisaríamos mesmo de nomes se homens sapientes fóssemos. Forcemo-nos a acertar, a escolher o bom. a nos aproximarmos da perfeição.

quinta-feira, 27 de setembro de 2007

Reencontro

Um desses dias, enquanto andava pelo mundo em busca do amor, que como Florbela Espanca procurei, deixei minha alma agarrada a uns fortes braços que sofriam. E minha alma dividia espaço com a mente desse frágil corpo, que parecia já não ter mais alma... Minha alma partiu, e deixou meu corpo por vagar, meus olhos tornaram-se distantes e o meio mostrou-se tortuoso, as pessoas evidentes [evidentemente hipócritas], e o mundo uma sucessão de acontecimentos desordenados e malfeitos.
há muito tentava através da minha própria justiça recuperar a alma que deixara, sentia-me responsável por ela, e no entanto a deixei. Depois de muito vagar sem encontrar sinal de alma, parei: olho em volta e me pergunto, como?; estremeceu- me o corpo e transformei-o numa máquina que a tudo triturou. Dessecado o corpo, descobri o fluido, o vital, e a partir daí, minha alma foi contactada. Fluido, almas, superiores, anjos, gênios, minha alma. Quis voltar. Estava a minha espera. Preocupou-se comigo. Agora tudo bem. Cuidará de mim. só preciso deixar. Ah! e Deus? ele observa tudo cosciente de tudo. e esse tudo aí, é muito mais do o ego sequer pode supor, porque foge aos seus domínios.

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