quinta-feira, 31 de dezembro de 2009
considerações finais
mesmo com a tv mostrando que o mundo não vai muito bem das pernas. que muitas pessoas começarão o ano desabrigadas, mesmo sabendo que há difilficuldade em todas as vidas, que há fome... putz, sabendo disso fico triste. tenho que lembrar daquele papo de literatura pós-moderna sobre pensamento positivo e física quantica. tá tudo tão legal, sou uma nova pessoa, me encontro mais do que me procuro, acho que porque já procurei bastante. vejo a paz sendo o ar que respiramos, mesmo que respiremos a poluição todos os dias, os pinguins sempre voltarão ao pólo sul para namorar. mas e o aquecimento global? será?? o homem é mesmo capaz de destruir um planeta como esse, que flutua no sistema solar, que está no mesmo universo onde uma estrela cincoenta vezes maior que o sol foi encontrada? acho que seria mais fácil se essa nação imperialista parasse de encher o saco com essa imposição cultural. quem disse que todos tem de ser como eles?
por que não me importo simplesmente com minha felicidade e com a das pessoas que estão em volta? talvez porque se fizesse isso em pouco tempo estaria impondo minha cultura, obrigando todo mundo a tomar tacacá em vez de comer big mac. o humano desconhce seus limites por isso nunca sabe ao certo. não sei ao certo por quais razões persistir, mas sinto indignação, sinto amor, sinto paz, sinto saudades. nunca sei como costurar tudo e planificar, parece esmo esférico e móvel. e sim há estrelas sonoras, gostos coloridos. açaí por exemplo, coloridos e pulsante. feliz ano novo. se estiveres feliz, mantenha, se triste, passe um reveillon melhor ano que vem. beijos.
fiquem com deus.
terça-feira, 22 de dezembro de 2009
bye bye 2009
não fujo dos balanços do ano, porque esse ano particularmente, foi extraordinário. resultado: neste natal nada de diazepam na veia, nem enfermeiros, nem exames, nem solidão, nem saudades, nem dúvidas, algumas dívidas, mas só de pó compacto e roupas da moda. rsrsrs.
Este ano encontrei o Sam, morei com meus pais, fiz viagens, estudei para o vestibular, namorei pelo msn, produzi canta Pará, fonograma, pará paidégua.
este ano aprendi um pouco de geografia o que me deu uma visão política. frequentei igrejas envangélicas. esse ano só li um livro, a bíblia. interessante, muito interessante...
Queridos, feliz natal de cristo, feliz 2010. a felicidade é uma escolha!
quarta-feira, 16 de dezembro de 2009
terça-feira, 15 de dezembro de 2009
CARALHO!!!!!!!!!!!
Mas que merda essa universidade estadual, mas que merda meu mal hábito de dormir demais e não ser determinada o bastante. Pedi T.O (terapia ocupacional) e tudo que ganhei foi O.T (rádio cultura onda tropical).
tenho que repensar tudo, tudo, tudo!!! Bela porcaria essa experiência com as ciências biológicas. só pode ser um sinal de que eu me estressaria!!
enfim, desabafei esse caralho de vestibular mal passado, ou melhor, crú.
segunda-feira, 30 de novembro de 2009
Aprovações
Jesus: o caminho, a verdade e a vida. Por exemplo: quando você não suportar a si mesmo, peça ajuda ao humilde servo de si que há dentro de ti.
sexta-feira, 27 de novembro de 2009
HOJE
Onde encontrar a resposta do óbvio, onde parar de tentar controlar as vidas que me fazem viva?
lembranças
quinta-feira, 12 de novembro de 2009
O que é o Pará?
UE Belo Monte, putz grilla!!
quarta-feira, 11 de novembro de 2009
Realidades
23/10/2009 - 14:59
Enviado por: Evald
Lembram da música…
Zerovinteum
( Planet Hemp )
Rio, cidade-desespero
A vida é boa mas só vive quem não tem medo
Olho aberto malandragem não tem dó
Rio de Janeiro, cidade hardcore.
Arrastão na praia não tem problema algum
Chacina de menores é aqui 021
Polícia, cocaína, Comando Vermelho
Sarajevo é brincadeira, aqui é o Rio de Janeiro
Rio de Janeiro, demorô, é agora
Pra se virar tem que aprender na rua
O que não se aprende na escola
Segurança é subjetiva
Melhor ficar com um olho no padre e outro na missa
Situações acontecem sobre um calor inominável
Beleza convive lado a lado com um dia-dia miserável
Mesmo assim, não troco por lugar algum
Já disse: este é o meu lar. Aqui, 021 “Cuidado pra não se queimar na praia do arrastão”
É…Rio de Janeiro
“Aqui fazem sua segurança assasinando menor”
É…Rio de Janeiro” A cidade é maravilhosa mas se liga, mermão”
É…Rio de Janeiro” Então fica de olho aberto malandragem não tem dó
“É…Rio de Janeiro É muito fácil falar de coisas tão belas
De frente pro mar mas de costas pra favela
De lá de cima o que se vê é um enorme mar de sangue
Chacinas brutais,uma porrada de gangue
O Pão de Açúcar de lá o diabo amassou
Esse é o Rio e se você não conhece, bacana, Tome cuidado, as aparências enganam
Aqui a lei do silêncio fala mais alto Te calam por bem ou vai pro mato
Mas de repente invadem a minha área, todos fardados
Eu tô ficando loco, ou tem alguma coisa errada?
Brincando com a vida do povo, então se liga na parada.
Porque hoje ninguém sabe, ninguém viu. Um dia alguns se cansam e “pow!”, guerra civil
Porque como diz o ditado, quando 1 não quer 2 não brigam.
Mas já que cê tá pedindo, segura a ira
Porque a cabeça é fria, mas o sangue não é de barata
Esse é o Rio, mermão, o veneno da lata. o veneno da lata…da lata…da lata…
How how how faz o Papai Noel…Pow pow pow e nego não vai pro céu
Digo V de veneta, lírica bereta Black Alien e família, soem as trombetas
Tomando de assalto a cidade que brilha.
Mãos ao alto, vamos dançar a quadrilha 288 é formação de quadrilha
Nome:Gustavo Ribeiro, a descrição do elemento
Primeiro é o olho vermelho, na mente, no momento.
Como diz o Bispo, eu sou artista, esse é meu lixo.
Acesso ao som restrito aos peritos.
O dialeto se dito é um perigo, amigo.
Para o consumo da alma sem abrigo.
O ritmo e a raiva, a raiva e o ritmo…
“Cuidado pra não se queimar na praia do arrastão”
É…Rio de Janeiro ” Aqui fazem sua segurança assasinando menor”
É…Rio de Janeiro” A cidade é maravilhosa mas se liga, mermão”
É…Rio de Janeiro” Então fica de olho aberto malandragem não tem dó”
É…Rio de Janeiro
segunda-feira, 9 de novembro de 2009
Correção, esclarecimento
Norma Culta!
sexta-feira, 30 de outubro de 2009
FM cigarro, essa é a nossa cultura!
quinta-feira, 29 de outubro de 2009
Um dia na terra
estudo, leio, trabalho, converso, ouço, choro de medo, de saudades, de angústia, rio dos trocadilhos, do quanto as relações são cômicas...
sexta-feira, 23 de outubro de 2009
terça-feira, 20 de outubro de 2009
terça-feira
segunda-feira, 19 de outubro de 2009
Uma experiência com a telefonia
conflituando o presente
Na verdade, tenho certezas.
sexta-feira, 16 de outubro de 2009
política puta
quinta-feira, 8 de outubro de 2009
corrida atras do vento
quarta-feira, 7 de outubro de 2009
sexta feira passada, voltando do CCbeu as 22 horas mais ou menos. almirante barroso aparentemente calma, a colega mostra o soldado. uniforme: esteriótipo do malandro carioca. uma arma que se pode chamar de bem grande transpassada no peito e a posição é de alerta. eu disse: só se for um soldado do tráfico, porque soldados oficiais não trabalham com aquela postura e aparencia. agi como se fosse a coisa mais normal do mundo, acho que deixei para pensar depois. pensei só hoje quando a colega teorizava sobre o narcotráfico nos morros cariocas e sobre a organização e o esquema de segurança que eles possuem. conclusão, o crime organizado de belém já pode ser visto pelo cidadão comum. e é mais organizado do que os meros usuários recreativos supõem. belém é, no mundo, uma dos microcosmos complexos para os que pensam que a paz ignora somente o oriente médio
terça-feira, 6 de outubro de 2009
leio as contribuições agradecida
gosto da biodiversidade, principalmente da humana.
sexta-feira, 2 de outubro de 2009
relatório do dia
vim pro trabalho, por aqui mais do mesmo. a rádio tá fazendo aniversário, algumas pessoas estão felizes com isso e todos estão trabalhando muito. hoje tem pré-estreia do filme da greenvision sobre o tecno-brega, no ccbeu. domingo passa na mtv. o brasil vai sediar o jogos olímpicos de 2016 e politicamente parece que vão ter que nos engolir, o presidente deve estar feliz. continuo com minha miaugia paracervical, mas dá de viver com ela, espero que eu possa voltar a me mover molemente um dia. o vestibular chega as vésperas e tenho muitas esperanças. não gosto mais de estar onde estou e quero trabalhar com o ser humano diretamente. tenho duas chances: uepa e federal. quero mais uepa, terapia ocupacional, reabilitação! ciencias sociais, que me dá opção de escolha depois... bora ver no que dá. "Cristo em mim e a esperança da glória". hoje fui encarnada por ser evangélica. acho engraçado esse negócio de ser e não ser, as pessoas precisam dessa determinação, e nós temos de escolher, ser ou não. eu sou, e não sei em que paradigma a posição me coloca. caminhos, caminhos. verdades, verdades. vidas, vidas.
quinta-feira, 1 de outubro de 2009
continuo vivendo e a cada dia um preconceito em mim dá espaço para uma experiência nova. é a dor muscular que me faz andar com a coluna reta, depois me acostumo. tenho vontade de ser mãe, treino nas filhas da vizinha. tenho prazer em conversar com meus pais, observar seus comportamentos. difícil ter amigos adolescentes, não me encaixo, mas nunca me encaixei. meu namorado mora muito longe e fico com mais saudades se passamos assim, cinco dias sem nos falar. sempre que acordo para determinado tema, me canso dele, pois vejo que a vida é feita de questões sem respostas.
questiONU.
quinta-feira, 24 de setembro de 2009
matemática aula de hoje, impactante!
o pior de tudo é o que não consigo sistematizar, mas vale exemplificar, meu professor de geografia do cursinho ensina a geologia do pré-sal mas não faz nenhuma relação com a política internacional ou a compra de caças e a minha colega do lado me peeguntou se não sei algebra porque o os colégios do interior do pará não são tão bons quanto os de belém. pensei: "e se fossem, eu saberia algebra?" ou "você sabe o que é algebra?"
quarta-feira, 23 de setembro de 2009
interminado
sexta-feira, 11 de setembro de 2009
Oi
segunda-feira, 3 de agosto de 2009
BLOG pretérito perfeito
Individualista e apática, como todos devem ser.
Individualista e apática, como todos devem ser?
Individualista, e apática como todos. Devem ser...
Individualista e apática como? Todos devem ser.
Individualista e apática. Todos devem. Como ser?
posted by Karine Pedrosa at 2:00 AM
são cinco janelas, quatro abas na primeira, duas na segunda, uma lauda na terceira, a página em branco na quarta, e confusões de adolescente na quinta
ao olhar pelo vidro enxergo vistas cançadas pelo sol, sombras disputadas pelos corpos, gestos contidos, lágrimas mal derramadas, o imediatismo dos jovens, vejo os seres indo e vindo, o tempo correndo ao sabor da gente. Ouço somente as músicas que quero, me canço e descanço ocupando a cabeça com audio, visual, legível, tangível, móvel.
penso em estudar filosofia, já que não encontro ideologia para viver. eu mesma não vou ficar cansando minha paciência numa busca desenfreada pelo poder de consumo, nunca tive saco para isso e por mais que o meio externo a mim insista em fazer disso o fator mais importante da vida. vou continuar fazendo só o que quero, estando perto só de quem quero, sorrindo do que acho graça e contando piadas sem contexto. quero saber das cenas impróprias para menores, da intencionalidade das criaturas.
quarta-feira, 29 de julho de 2009
mormaço as 17h
terça-feira, 28 de julho de 2009
23
gostaria mais se o Samuel e minha mãe estivessem. mas comemorarei o sol mesmo assim. com água mineral e jazz.
domingo, 26 de julho de 2009
olfato
Os shampoos me lembram fases da vida, de quando estive com o cabelo loiro, preto azulado, ou de quando era criança e tive piolhos. rsrsrs.
a morte também tem um cheiro. quando eu tinha uns sete anos fui a um velório, e na esquina respirei um ar diferente, que se repetiu em todos os velórios que fui, e não é um cheiro desagradável, é reconfortante até.
Os sentimentos tem cheiro, os rios também o tem. só a água não tem. Andei experimentando todos os cheiros da pçrateleira do comércio de meu pai, comecei com os sabonetes, passei para os hidratantes, alguns perfumes, quando botei a mão no desinfetante papai me freou. disse que eu podia passar mal, e já tava mesmo ficando tonta. essas coisas são quimicas, também, tudo hoje em dia é quimica, já dizia meu professor. e onde estão nossos cheiros de bicho, de vivos, de quentes?
quarta-feira, 15 de julho de 2009
"Quando o homem inventou a roda, logo Deus inventou o freio, um dia um feio inventou a moda e toda a roda amou o feio"
"A paz invadiu o meu coração"
"quem foi que disse que o amor pode acabar?"
"Que cérebro, que máquina consegue fazer mais do que o amor dentro de você?"
"Eu conheço a flor do sonho do meu irmão"
"O que és não vem a flor das frases e dos dias"
segunda-feira, 13 de julho de 2009
É por aí
quarta-feira, 8 de julho de 2009
Até o judiciário nessa palhaçada comercial do grupo 'ao contrário da palavra liberal!'
Li com estupefação, perplexidade e indignação a sentença que ontem me impôs o juiz Raimundo das Chagas, titular da 4ª vara cível de Belém do Pará. Ao fim da leitura da peça, perguntei-me se o magistrado tem realmente consciência do significado do poder que a sociedade lhe delegou para fazer justiça, arbitrando os conflitos, apurando a verdade e decidindo com base na lei, nas evidências e provas contidas nos autos judiciais, assim como no que é público e notório na vida social. Ou, abusando das prerrogativas que lhe foram conferidas para o exercício da tutela judicial, utiliza esse poder em benefício de uma das partes e em detrimento dos direitos da outra parte.
O juiz deliberou sobre uma ação cível de indenização por dano moral que contra mim foi proposta, em 2005, pelos irmãos Romulo Maiorana Júnior e Ronaldo Maiorana, donos da maior corporação de comunicação do norte do país, o Grupo Liberal, afiliado à Rede Globo de Televisão. O pretexto da ação foi um artigo que escrevi para um livro publicado na Itália e que reproduzi no meu Jornal Pessoal, em setembro daquele ano.
O magistrado acolheu integralmente a inicial dos autores. Disse que, no artigo, ofendi a memória do fundador do grupo de comunicação, Romulo Maiorana, já falecido, ao dizer que ele atuou como contrabandista em Belém na década de 50. Condenou-me a pagar aos dois irmãos indenização no valor de 30 mil reais, acrescida de juros e correção monetária, além de me impor o pagamento das custas processuais e dos honorários advocatícios, arbitrados pelo máximo permitido na lei, de 20% sobre o valor da causa.
O juiz também me proibiu de utilizar em meu jornal “qualquer expressão agressiva, injuriosa, difamatória e caluniosa contra a memória do extinto pai dos requerentes e contra a pessoa destes”. Também terei que publicar a carta que os irmãos Maiorana me enviarem, no exercício do direito de resposta. Se não cumprir a determinação, pagarei multa de R$ 30 mil e incorrerei em crime de desobediência.
As penas aplicadas e as considerações feitas pelo juiz para justificá-las me atribuem delitos que não têm qualquer correspondência com os fatos, como demonstrarei.
O juiz alega na sua sentença que escrevi o artigo movido por um “sentimento de revanche” contra os irmãos Maiorana. Isto porque, “meses antes de tamanha inspiração”, me envolvi “em grave desentendimento” com eles.
O “grave desentendimento” foi a agressão que sofri, praticada por um dos irmãos, Ronaldo Maiorana. A agressão foi cometida por trás, dentro de um restaurante, onde eu almoçava com amigos, sem a menor possibilidade de defesa da minha parte, atacado de surpresa que fui. Ronaldo Maiorana teve ainda a cobertura de dois policiais militares, atuando como seus seguranças particulares. Agrediu-me e saiu, impune, como planejara. Minha única reação foi comunicar o fato em uma delegacia de polícia, sem a possibilidade de flagrante, porque o agressor se evadiu. Mas a deliberada agressão foi documentada pelas imagens de um celular, exibidas por emissora de televisão de Belém.
O artigo que escrevi me foi encomendado pelo jornalista Maurizio Chierici, para um livro publicado na Itália. Quando o livro saiu, reproduzi o texto no Jornal Pessoal, oito meses depois da agressão.
Diz o juiz que o texto possui “afirmações agressivas sobre a honra” de Romulo Maiorana pai, tendo o “intuito malévolo de achincalhar a honra alheia”, sendo uma “notícia injuriosa, difamatória e mentirosa”.
A leitura isenta da matéria, que, obviamente, o magistrado não fez, revela que se trata de um pequeno trecho inserido em um texto mais amplo, sobre as origens do império de comunicação formado por Romulo Maiorana. Antes de comprar uma empresa jornalística, desenvolvendo-a a partir de 1966, ele estivera envolvido em contrabando, prática comum no Pará até 1964. Esse fato é de conhecimento público, porque o contrabando fazia parte dos hábitos e costumes de uma região isolada por terra do restante do país. O jornal A Província do Pará, um dos mais antigos do Brasil, fundado em 1876, se referiu várias vezes a esse passado em meio a uma polêmica com o empresário, travada em 1976.
Três anos antes, quando se habilitou à concessão de um canal de televisão em Belém, que viria a ser a TV Liberal, integrada à Rede Globo, Romulo Maiorana teve que usar quatro funcionários, assinando com eles um “contrato de gaveta” para que aparecessem como sendo os donos da empresa habilitada e se comprometendo a repassar-lhe de volta as suas ações quando fosse possível. O estratagema foi montado porque os órgãos de segurança do governo federal mantinham em seus arquivos restrições ao empresário, por sua vinculação ao contrabando, não permitindo que a concessão do canal de televisão lhe fosse destinado. Quando as restrições foram abolidas, a empresa foi registrada em nome de Romulo.
Os documentos comprobatórios dessa afirmação já foram juntados em juízo, nos processos onde os fatos foram usados pelos irmãos Maiorana como pretexto para algumas das 14 ações que propuseram contra mim depois da agressão, na evidente tentativa de inverter os pólos da situação: eu, de vítima, transmutado à condição de réu.
Todos os fatos que citei no artigo são verdadeiros e foram provados, inclusive com a juntada da ficha do SNI (Serviço Nacional de Informações), que, na época do regime militar, orientava as ações do governo. Logo, não há calúnia alguma, delito que diz respeito a atribuir falsamente a prática de crime a alguém.
Quanto ao ânimo do texto, é evidente também que se trata de mero relato jornalístico, uma informação lateral numa reconstituição histórica mais ampla. Não fiz nenhuma denúncia, por não se tratar de fato novo, nem esse era o aspecto central do artigo. Dele fez parte apenas para explicar por que a TV Liberal não esteve desde o início no nome de Romulo Maiorana pai, um fato inusitado e importante, a merecer registro.
O juiz justificou os 30 mil reais de indenização, com acréscimos outros, que podem elevar o valor para próximo de R$ 40 mil, dizendo que a “capacidade de pagamento” do meu jornal “é notória, porquanto se trata de periódico de grande aceitação pelo público, principalmente pela classe estudantil, o que lhe garante um bom lucro”.
Não há nos autos do processo nada, absolutamente nada para fundamentar as considerações do juiz, nem da parte dos autores da ação. O magistrado não buscou informações sobre a capacidade econômica do Jornal Pessoal, através do meio que fosse: quebra do meu sigilo bancário, informações da Receita Federal ou outra forma de apuração.
O público e notório é exatamente o oposto. Meu jornal nunca aceitou publicidade, que constitui, em média, 80% da fonte de faturamento de uma empresa jornalística. Sua receita é oriunda exclusivamente da sua venda avulsa. A tiragem do jornal sempre foi de 2 mil exemplares e seu preço de capa, há mais de 12 anos, é de 3 reais. Descontando-se as comissões do distribuidor e do vendedor (sobretudo bancas de revista), mais as perdas, cortesias e encalhes, que absorvem 60% do preço de capa, o retorno líquido é de R$ 1,20 por exemplar, ou receita bruta de R$ 2,4 mil por quinzena (que é a periodicidade do jornal). É com essa fortuna que enfrento as despesas operacionais do jornal, como o pagamento da gráfica, do ilustrador/diagramador, expedição, etc. O que sobra para mim, quando sobra, é quantia mais do que modesta.
Assim, o valor da indenização imposta pelo juiz equivale a um ano e meio de receita bruta do jornal. Aplicá-la significaria acabar com a publicação, o principal objetivo por trás dessas demandas judiciais a que sou submetido desde 1992.
Além de conceder a indenização requerida pelos autores para os supostos danos morais que teriam sofrido por causa da matéria, o juiz me proibiu de voltar a me referir não só ao pai dos irmãos Maiorana, mas a eles próprios, extrapolando dessa forma os parâmetros da própria ação. Aqui, a violação é nada menos do que à constituição do Brasil e ao estado democrático de direito vigente no país, que vedam a censura prévia. A ofensa se torna ainda mais grave e passa a ter amplitude nacional e internacional.
Finalmente, o magistrado me impõe acatar o direito de resposta dos irmãos Maiorana, direito que eles jamais exerceram. É do conhecimento público que o Jornal Pessoal publica – todas e por todo – as cartas que lhe são enviadas, mesmo quando ofensivas. Em outras ações, ofereci aos irmãos a publicação de qualquer carta que decidissem escrever sobre as causas, na íntegra. Desde que outra irmã iniciou essa perseguição judicial, em 1992, jamais esse oferecimento foi aceito pelos Maiorana. Por um motivo simples: eles sabem que não têm razão no que dizem, que a verdade está do meu lado. Não querem o debate público. Seu método consiste em circunscrever-me a autos judiciais e aplicar-me punição em circuito fechado.
Ao contrário do que diz o juiz Raimundo das Chagas, contrariando algo que é de pleno domínio público, o Jornal Pessoal não tem “bom lucro”. Infelizmente, se mantém com grandes dificuldades, por seus princípios e pelo que é. Mas dispõe de um grande capital, que o mantém vivo e prestigiado há quase 22 anos: é a sua credibilidade. Mesmo os que discordam do jornal ou o antagonizam, reconhecem que o JP só diz o que pode provar. Por assim se comportar desde o início, incomoda os poderosos e os que gostariam de manipular a opinião pública, conforme seus interesses pessoais e comerciais, provocando sua ira e sua represália. A nova condenação é mais uma dessas vinganças. Mas com o apoio da sociedade, o Jornal Pessoal sobreviverá a mais esta provação.
Belém, 7 de julho de 2009
Lúcio Flávio Pinto
domingo, 28 de junho de 2009
Samuel Fassanaro
conversaremos pela eternidade, conversaremos no msn, no celular, no orkut, face a face, boca a boca, corpo a corpo, olho no olho. conversaremos sempre e sempre mais, por todas as coisas, todas as ideias, todas as belezas, todas as tristezas desse mundo e dos outros nos serão pautadas, temos a eternidade pra conversar . eu te amo civilizadamente*.
* termo que adquiriu significado particular para os amantes em questão.
Ka.
quinta-feira, 25 de junho de 2009
terça-feira, 23 de junho de 2009
Bastidores da Cultura paraense
(Autor, Me dá uma idéia?)
segunda-feira, 22 de junho de 2009
Eu exijo cartolina e giz de cera
O sonho de atraves do trabalhob conscientizar pessoas, difundir nossa cultura, valorizar nossos artistas e o nosso povo difundiu-se no mar de tédio de uma repartição pública parcialmente terceirizada.
As músicas cantam os mesmos versos, as vozes repetem a deixa: deixa pra lá.
quinta-feira, 23 de abril de 2009
Mundo Mesquinho
quarta-feira, 8 de abril de 2009
BBB
Gostei da francine, que fala o que pensa sem se preocupar em parecer perfeita. Gosto da falta de falsa moralidade, e da verdade, que nunca é muito mais que cômica.
valeu engrossar a massa brasileira para esse produto da mídia tão cheio de personalidades.
terça-feira, 17 de março de 2009
ui
Primeiro momento, televisão, Cem Censura, produzir pautas. simples para minha inteligência, entediante para meu transtorno de adaptação, que não quer dizer que não me adapto, só que me adapto e enjôo. Em meio a um turbilhão de emoções, aos 21 anos, cursando jornalismo de manhã, trabalhando a tarde e cursando teatro a noite, não me foi provável. a hipocrisia escrachada do mundo do trabalho, o fato de eu ser jovem, bonita e eloquente, deixararam não só a mim, como a todos que me cercavam loucos, e quando o diretor sai e a apresentadora dirige, é solicitada para a direção de televisão minha transferência.
Se dizem que sou louca, quem sou eu para discordar, licença médica para tratamento psiquiátrico.
oito meses depois estava a Karine que Altamira sempre conheceu, inteligente, antenada, de raciocínio rápido e de educação e doçura incontestáveis. Claro, com um jeito maluquinho de ser, por ser única, diferente e por pensar sem parar.
Fico na repartição pública que trabalho, muitas horas sem produzir, pois produzo, não fico enrolando como é de prache aos funcionários públicos. Eu não finjo que trabalho, eu faço meu trabalho e quando ele acaba não encontro, por mais que procure, possibilidades de contribuir, porque nesses dois anos, cada um tem um programa e ninguém quer que uma menina curiosa venha entender sobre o que é feito e como é feito.
Reformulação da programação da Rádio Cultura, antes de ser ameaçada pelo novo gerente de programação em relação ao estágio probatório, avaliação esta a ser realizada em única etapa, por motivos não esclarecidos aos funcionários concursados de 2006, sempre tidos e tratados como a herança maldita do governo passado, tenho trabalhado como produtora da rádio cultura, sempre dando o melhor de mim nas pesquisas, na elaboração do texto, na "direção" do fonograma, nas gravações do canta pará, na construção de quadros como música e letras, banda sonora, retoque, multicultura, dicionário da arte brasileira. tenho refeito pautas, construindo roteiros em cinco minutos para tapar os buracos que eventualmente a produção (uma estagiária, enquanto uma de nossas colegas estava de férias) deixa. Roteiros avaliados pela apresentadora como excelentes. Afora meus problemas de saúde, os quais nunca neguei que tenho, botando na balança para ver o quanto pesa, acredito que meu trabalho tem sido de grande validade para o propósito real de um rádio pública. Atenção ao artista paraense, valorizando-o e divulgando-o, compromisso com o cidadão oferecendo a ele informações culturais de qualidade. Para assistente de produção que é o cargo pelo qual recebo, sou uma excelente produtora.
Mas enquanto ouço ameassas em relação ao meu estágio, é questionada a minha inconstância, característica do meu CID, que para uma pessoa nas condições de trabalho e salário é completamente irrelevante.
pois é.
quinta-feira, 12 de março de 2009
Maresia, sente a maresia.
É a paz que nos faz de verdade.
quarta-feira, 25 de fevereiro de 2009
sexta-feira, 20 de fevereiro de 2009
Agradeço a interface, aos códigos binários , a microsoft, e à rede.
nAMORo VIR(a)tual é uma coisa. coisa que se alimenta, que se dar, que se recebe. É reviver os romances proibidos do passado. Quem na contemporaneidade viveu uma história de amor de verdade? Romeu e Julieta não sofreram nas mãos de seus familiares o que os códigos binários fazem conosco. Tudo o que se pode codificar a interface amiga aproxima em um só pensamento, esse campo no universo virtual vai sendo preenchido de carinho, de verdade, de amor. paralelo ao espaço virtual encontram-se as extensões do corpo (ex. um celular na mão). E o romance vai sendo construído, projetado, programado. E quem sabe, assim como edifícios derivam da arquitetura programada na interface, os corpos se encontram e a boca suspenda a necessidade dos binários.
E o amor aconteceu, estou perdidamente apaixonada por uma janela do msn, por um telefone motorola, por um tim fixo, por um e-mail, pela existência de um corpo, de um pensamento residente as muitas léguas da cadeira do lado na sessão maldita do Líbero Luxardo.
Estou abundantemente feliz.
segunda-feira, 12 de janeiro de 2009
Excêntrica
Se não der para consertar a cabeça, pode deixar que eu conserto o meu mundo.
Eu não sou doida, sou diferente, e quando a gente é diferente o mundo que a gente vive também tem que ser diferente. Sim, eu sou doida, tanto que quero que o mundo seja diferente porque eu mesma não sou doida.
O que busco é o tal caminho, aquele que quando a gente encontra vive seus melhores dias, entende pra que veio. Eu vim, e estou aqui. Olho ao redor e sinto o amarelo caramelo não dizer nada a consciência, só aos olhos. Uma cor. Só uma cor. Minha obrigação é com o tempo, justamente o tempo de quem eu tanto reclamava quando tinha sede de conhecimento. Sim, minha loucura vem de meu olhar que não está, vem do sono todo sonhado, vem do não aprendi o não, nem ouvir, nem dizer. Minha frase sem nexo é aquela que o mundo esqueceu de completar, é a deixa pra mil piadas que poderiam ser, para 100 poemas escritos e para uma multidão aos gritos...