sábado, 19 de fevereiro de 2011

Viver não é preciso #FernandoPessoa?

De vez em quando vem aos meus olhos aquela imagem plácida de olhar inquieto e piscada lenta, aquele distanciamento e simpatia de interação.
eu me sinto bem como sou, me sinto forte, grande, independente. Meus conflitos e inconformidades fazem parte de mim, não perco e nem quero perder a capacidade de me surpreender, de me indignar, de amar e desamar.
sinto que tá na hora de parar de exigir as respostas que não existem, as atenções para o ego e as soluções imediatas, confesso que não sei bem como fazer isso sem desacreditar das relações superficiais e dos sentidos profundos das coisas, mas acho que consigo manter o bom humor e alguma energia positiva circulando em mim. preciso retornar a minha história, descobrir o desejo castrado e ver se dá tempo de realizá-lo, retomá-lo, sei lá.

gostaria que a criatura plácida, de piscada lenta e íris inquieta, estivesse ao meu lado, mas, sei que ainda não tenho maturidade para as pessoas e seus conflitos, sei que me apaixono pelos ideais e que não resisto muito as complexidades das pessoas, delas me afasto por não saber lidar. enfim, leitores, vamos pra frente, que navegar é preciso e viver não é matemática, precisa.

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