quinta-feira, 14 de junho de 2007

sensação

Aciono memórias e deixo o tempo correr, como quem vê a vida passar e não deixa o sorriso de deboche sair, por pouco acreditei no que ouvi e mesmo não sabendo do que vem subo a escada do tempo, caminho no espaço e retrato nos olhos o que transformou as formas em menos que matéria e não mais que um sopro... A realidade vem, provoca umas vertigens, o sono chama que o sonho engana e fantasia o que se dizia sobre os campos e flores, filtro minhas idéiais e não deixo que forças suspeitas me dominem, acho graça das preocupações cotidianas dessa reunião terrestre que nos tenta torturar, talvez por não ver graça na desgraça ouço o som do mar tocar e assim construo meu buscar, as vezes sinto que sentir não é a melhor opção por conta de uns tantos em vão... E deixo o vento levar, porque na vida não há nada como ousar e exteriorizar, somos feitos de carne, de barro, do que for, quebráveis, mas podemos também ser desmontáveis, práticos, modernos, eficazes, deixamos há muito o tempo de ligar e desligar o botão, se é tudo digital, ok... não incomoda ocupar-me com o que me é designado, mesmo sem saber como a Bela sempre se protege do malamem fazendo sem olhar a quem, se sou cobra, sou uma das que Deus resolveu dar asas, se sou ave, vôo, se cachorro, latiria, e se ser, saber, ter e compreender é simplesmente fingir que se sabe que se é ou que se conquista nem mais me irrita, sou toda composta de vida, e colho flores para montar uma coroa de flores com árvores que dão flores, sem horrores, é só verdade por bem querer de quem quiser.

domingo, 10 de junho de 2007

Fluir?

O fluxo e os impulsos que trasbordam na ponta dos dedos e constituem idéias que nem mesmo no travesseiro se organizam. Idéias ambíguas e sensações urtigantes não teriam ponto final se simplesmente fluissem na realidade dos terrestres contemporâneos, e seus alvos se tornariam diversos e dispersos, coisa de quem entra sem pedir licença e impõe. Detesto imposições. Encontro no vazio dos meus pensamentos os sem nome que povoam minha memória e procuro links com a história, mas essa nunca fala de glória, quando fala mente, e como se impotente enxergo a nossa pequena contribuição diante da imensidão do infinito incompreensível para os que se dizem especiais, porque pensam no que podem pensar em vez de pensar no que se pode pensar. Transformar em gigante essa aventura vívida que é acordar e fazer o que tem que ser feito, com alegria e resignação, porque se um dia criou-se a nação deve haver motivo para essa organização, e o que deve ser chocante? tudo que é viciante? batido demais. O que busco é o surpreendente, como na infância acreditei que fosse o mundo... pode ser que seja mesmo, quando o ser interior o sabe transformar. Meus talentos para diemensionar não se aplicam quando nada a dizer é mais que nada a declarar. Gosto de frases como: pode crer; é verdade; isso mesmo. Mas nada como os olhos do ser humano, se não fosse jornalista, queria ser oftalmologista, não só pra usar branco, ser chamada de doutora no primeiro ano de faculdade e ganhar dinheiro para viver em paz, mas pra ver se são mesmo os espelhos da alma sem comer com os olhos, entende?! Se forem mesmo espelhos, minha alma anda desinteressada pelo meio ambiente, e não estou falando das árvores, porque elas a minha alma instigam...
Importante

Não tens o que possuis,
Tens aquilo que dás.
Acima do que sabes,
Vale aquilo que és.

Sobre a própria palavra,
Olha as ações que crias.

Mais além do que podes,
Importa o que toleras.

De tudo quanto crês,
Vale mais o que fazes.

Em tudo quanto sofras,
Guarda a fé viva em Deus.

Emmanuel

Médium Francisco Cândido Xavier

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